A Academia

O Ser Integral

Conhecendo o SER INTEGRAL que sou passo a ter um mapa do território que vou explorar.

Reconhecer que sou um ESPÍRITO imortal, que esta é minha natureza essencial.

Que possuo um PERISPÍRITO que é ao mesmo tempo o envoltório do ESPÍRITO, o elo de ligação com o CORPO, o modelo organizador da forma biológica e o repositório de experiências.

E que a cada nova encarnação me aproprio de um novo CORPO físico e desenvolvo um novo EGO, esta consciência de quem sou aqui e agora nesta vida, com suas representações como PERSONA.

Completando o cenário da CRIAÇÃO DIVINA temos toda a matéria, da qual inclusive o CORPO é feito, que é em essência energia condensada.

Em muitas tradições o PERISPÍRITO é tratado como sendo composto por diversos CORPOS: o duplo etérico, o emocional, o astral, o mental e o espiritual. O duplo etérico é a forma energética da forma, o corpo. É também onde se localizam os nossos chacras ou centros de energia.

O EGO e a PERSONA são instâncias psíquicas de uso temporário que me dão uma percepção de identidade a cada nova encarnação.

Esferas de atuação e expressão

Posso atuar a partir de dois níveis de consciência – o ESPÍRITO e o EGO.

No ESPÍRITO que é o centro da consciência e da experiência, QUEM SOU realmente., ou se perdendo deste lugar e ficando preso na consciência do EGO, como se esta instância psíquica, temporária, fosse a minha essência e o centro de minha consciência.

Ao longo da experiência material normalmente flutuo entre estes dois níveis de consciência, o real – quem sou – e o ilusório – quem ilusoriamente penso que sou.

Quando estou em minha CONSCIÊNCIA ESPIRITUAL percebo que estou em PAZ, sereno, tranquilo, observador, presente e com um distanciamento saudável da experiência, sem apegos ou expectativas.

Por outro lado, quando estou preso na CONSCIÊNCIA EGÓICA, percebo que NÃO ESTOU EM PAZ, me perco em pensamentos, emoções e atitudes mais ou menos automáticas em um processo de defesa do ego, de luta pela sobrevivência ou de fuga da vida.

Existem momentos em que claramente estou preso na consciência do EGO e me perco nele com irritação, raiva, stress, medo, ansiedade, angústia, arrogância e por aí vai.

E, por outro lado, tenho momentos plenos na CONSCIÊNCIA ESPIRITUAL numa contemplação, numa observação da natureza, numa meditação, numa oração, ou em uma outra situação, onde sinto uma profunda paz, uma leveza, uma sensação de comunhão.

Portanto, não estou buscando algo que me é estranho, apenas estou passando a reconhecer com mais clareza estes dois lugares de consciência.

Para ilustrar melhor este processo analise uma frase comum que normalmente falamos: eu tenho um espírito

  • Quem é o eu desta frase? O EGO.
  • O tenho é um verbo que indica posse. O EGO pensa que possui, que é dono de algo externo, que é um tal de ESPÍRITO. Assim como é dono de uma casa, de um carro … Se eu tenho uma casa, eu não sou a casa. Da mesma forma se eu tenho um espírito eu não sou um espírito.
  • Então, eu EGO tenho, sou dono de uma coisa externa, que eu possuo, chamada ESPÍRITO.
  • O mesmo acontece com a frase: eu preciso me conectar mais com meu espírito.

Assim, esqueço que eu SOU o ESPÍRITO e que tive a necessidade de construir este EGO como minha identidade psíquica temporária para esta encarnação. E é neste constructo do EGO que tenho a possibilidade de afirmar o que já sou (vícios e virtudes, valores e talentos, tendências), adicionar coisas novas (virtudes, valores e talentos) e ir superando vícios e tendências negativas. O EGO é uma ferramenta de trabalho do ESPÍRITO.

Os problemas e as limitações começam quando a ferramenta de trabalho do ESPÍRITO pensa ser a sede da consciência e da existência, trocando assim o imortal pelo mortal, o sutil pelo material, o real pelo ilusório, o eterno pelo passageiro.

No processo de AUTODESENVOLVIMENTO temos duas direções principais: uma horizontal que é curativa e outra vertical que é pró-ativa.

2 direções
4 perspectivas

Na direção HORIZONTAL CURATIVA de um lado está a perspectiva EGO com os LIMITADORES DA VISÃO e do outro a perspectiva do PERISPÍRITO com os CONDICIONAMENTOS LIMITANTES associados aos registros emocionais de vivencias passadas.

Na direção VERTICAL PRÓ-ATIVA de um lado está a perspectiva do SER ESPIRITUAL praticando a ANCORAGEM DO ESPÍRITO como centro da consciência e do outro a perspectiva do AMOR UNIVERSAL realizado através da EXPANSÃO DO AMOR.

Na perspectiva HORIZONTAL que é CURATIVA temos os LIMITADORES DA VISÃO associados ao EGO com o aprisionamento em: sensações, suposições, verdade, julgamentos, controle, medo, raiva, tristeza, dualidade e polarização, apegos, orgulho, imagem e ilusão.

E os CONDICIONAMENTOS LIMITANTES associados aos complexos presentes no PERISPÍRITO como: os gatilhos, os padrões de pensamento e comportamento – soberba, avareza, arrogância, luxúria, melindre, inveja, ciúme, – e, os sentimentos egóicos já arraigados – medo, raiva, tristeza, euforia, culpa, mágoa, ressentimento.

Nesta perspectiva HORIZONTAL CURATIVA a AUTO-OBSERVAÇÃO da VOZ DO EGO, das EMOÇÕES, SENTIMENTOS E SENSAÇÕES é uma prática preventiva que associada ao RECONHECIMENTO e a REFLEXÃO se torna também curativa.

Estamos curando o EGO e também os COMPLEXOS presentes no PERISPÍRITO.

Na perspectiva VERTICAL que é PRÓ-ATIVA temos práticas para CULTIVO DO ESPÍRITO como: a meditação, a contemplação, a oração, a presença, a auto-observação, a responsabilização, a reflexão e o discernimento.

E também o alinhamento com seu propósito de vida, seus valores, suas capacidades e seus talentos.

E na perspectiva de EXPANSÃO DA CAPACIDADE AMAR práticas como: gratidão, gentileza, generosidade, escuta, empatia, solidariedade, cooperação e compaixão.

Como práticas pró-ativas temos, entre outras, a meditação, a respiração e a auto-observação no estado de paz.

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